domingo, 30 de agosto de 2009

ATO CONTRA A PERSEGUIÇÃO AOS INADIMPLENTES

CHEGA DE PERSEGUIÇÃO AOS INDIMPLENTES
NÃO A MERCANTILIZIÇÃO DO ENSINO



Na teoria universidade seria um espaço destinado ao acesso às mais diversas áreas do conhecimento humano, conhecimento este que deveria ser revertido em prol de seu desenvolvimento. Teoricamente, pois na prática apenas uma ínfima minoria da população tem acesso às universidades, isto esta em direta contradição a seu caráter universal, sendo que o conhecimento nela produzido, tem servido apenas aos interesses do mercado capitalista em detrimento do desenvolvimento das capacidades humanas.

Alguns exemplos claros deste deterioramento podem claramente ser vistos em cursos como o de Economia, onde os interesses do mercado financeiro se sobrepõem aos graves problemas sociais, como a desigualdade social e a fome. Cursos como o de Engenharia tem sido estruturados com a finalidade de constituir uma mão-de-obra capacitada e barata à serviço das grandes indústrias e da produção de novas tecnologias que vêem retirando os trabalhadores das fábricas.

Os cursos de Humanas também não ficam de fora deste processo, sendo estruturados para formar professores que reproduzam a lógica do lucro e do individualismo nas escolas fundamentais.


Mercantilização do ensino:


Ao longo dos últimos 20 anos temos observado uma crescente onda de privatização e precarização do ensino público, como claro reflexo das políticas neoliberais no país. E, como grave problema, temos o segregador social e racial do vestibular. O vestibular tem marginalizado a maior parcela da sociedade das universidades públicas, pois carentes de um ensino fundamental público de qualidade e impossibilitadas financeiramente de estudar em cursinhos, têm sido constantemente barradas pelo vestibular do acesso ao ensino superior público, sobrando-lhes as universidades privadas que oferecem, em sua maioria, um ensino precário, que visa produzir diplomas e mão de obra barata ao mercado capitalista.

EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA!!!

Inadimplente não é caloteiro
Chega de perseguição judicial aos estudantes


Fundação Santo André:

A Fundação Santo André foi criada em 1962, por meio da lei municipal nº 1.840, da prefeitura de Santo André, como Faculdade Municipal Pública, como fica claro nos artigos do parágrafo II da referida lei:

Art. 16 – A Fundação gozará de isenção de todos os impostos municipais.

Art. 17 – O ensino ministrado pela Faculdade será inteiramente gratuito.

Fundada numa das regiões mais importantes da grande São Paulo, o ABC Paulista, região economicamente assentada na indústria automobilística, a Fundação teria como objetivo atender trabalhadores e filhos de trabalhadores, possibilitando-lhes o acesso ao ensino superior público, gratuito e de qualidade para formação cientifica e a formação de professores para a região.

Porém há tempos que a Fundação Santo André vem tomando rumos cada vez mais privatistas e desta forma cada vez mais afasta os trabalhadores da região de um ensino superior. Faz isso, por meio das mensalidades, da falta de bolsas de estudo e por meio de seu cruel sistema de cobrança que pune o estudante inadimplente, impedindo-o de se rematrícular em vez de dar condições reais para que este estudante possa prosseguir em seus estudos.

- Fim da perseguição aos inadimplentes!
- Não ao bloqueio das contas bancárias e a cobrança jurídica!
- Por um projeto de bolsas na FSA!
- Por verbas públicas para financiar a FSA!
- Pela redução das mensalidades, rumo à gratuidade.
- Por um programa de bolsas com cotas sociais e raciais proporcionais.
- NÂO ao projeto da reitoria que mercantiliza a FSA
- Pesquisa e extensão a serviço do bem-comum



TODOS AO ATO:
DIA: 02/09/09 (4ª feira); HORÁRIO: 19:30h;
LOCAL: em frente à reitoria

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